Guto Garcia
Numa fazenda, na querência de Tempos.
Velho senhor olha o pampa,
Cuja não reconhece mais.
Filho de 23, nascido antes.
Viu tamanho embate.
Filho de herança Maragata.
Sulino, gaúcho.
Herdeiro do Charque,
Qual já viera fortunas.
Viu transparecer os últimos caudilhos.
Borges de Medeiros, herdeiro de Castilho,
Getúlio, Brizola.
Agora já não os vê mais.
Como Suas rugas quase centenárias
Viu o sumiço de sua raça.
Campeira, valente, rústica, maragata.
Num forte soprar do Minuano
Nascido no ultimo embate
Perdeu o auge, sobrou a queda.
O Rio Grande já não é tão grande
Governado por outros.
Mas hoje, já fraco, não importa.
Viu quase um século de história,
Mas nesse já não verá mais,
Morrerá junto com este Rio Grande
Que Hoje não se acha mais.
Belo poema, pura reflexão realista, homenagem e critica a terra dos lendários políticos, Getúlio e Brizola.
ResponderExcluirAbraços
ótima semana.
Muito bom!
ResponderExcluirLinda homenagem aos caudilhos do pago sulino. Adorei, tens futuro.
Beijos de luz .
como disse dona Jacila: Tens Futuro!
ResponderExcluirmuito tocante o poema, adorei mesmo
ResponderExcluirbjos
Um Estado que já foi Governado por Estadistas como Júlio de Castlhos, Borges de Medeiros e Flores da Cunha, agora tem Yeda no Governo. Que horror! Claudiomar
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