sexta-feira, 23 de abril de 2010

Homenagem a o até que enfim

Augusto Duarte Garcia.

Nas poças d’água que me acidentava vi,
Nas frieiras que me criava senti
Que pelo cinza desta cidade engoli todas as minhas inocências.

Em cada dia que por mim passava, ganhei e perdi amigos,
Encarei e fugi de inimigos,
Galguei e desisti de vínculos.

Não posso dizer que de todo ruim foi,
Não posso dizer que de tudo bom foi,

Só sei que não se esquece,
Tudo ficou, de um jeito ou de outro,
Na memória ou no esquecimento.

O que mais importava, nem sei,
Se que dias assim não voltam,
Para o bem e para o mal,
Porém, não se necessitam mais.

Já no fim quero apenas sentir a liberdade enganosa que sinto,
Sem perceber a armadinha que vem vindo,

Pois no final é de ilusões que engolimos mais um dia
No continuo engano da vida!

domingo, 18 de abril de 2010

...uma janta, uma garota

Concubinas da minha vida
Concubinas que meus amores
Amores que traições
Concubinas que eis meu fim