quarta-feira, 4 de março de 2009

Pequeno conto de um duelo numa rua coberta de sangue.

Escrito por: Augusto Garcia.

Não se podia deixar de notar o clima quente de verão, vários mortos na calçada, cinco ou seis Brigadianos entre eles. Já estava perto o tiro final, mas de quem? Ali estavam enfrente Carlos Latorre e o assassino de seu pai, cuja talvez nem nome tivesse.

- O que queres? Pois tenho chumbo quente prontinho para ti, é o que posso oferecer.– Diz irônico, mas raivoso Latorre

- Viu esses corpos no chão, por que achas que teu destino será diferente? – Diz irônico o Assassino.

O olho no olho está tais inimigos ferozes, quem viverá, quem não? Na realidade o que menos importava a eles era se ia viver, mas sim quem ia morrer. Um com sua 12 e outro com um revolver na mão. A espera parece ser eterna, quem primeiro iria atirar. Mas subitamente o Assassino atira em Carlos que atrasado faz o mesmo. Com um tiro no peito Carlos vê o já sem muita noção o assassino morto com sua cabeça estraçalhada com os estilhaços de chumbo da Doze. Feliz cai já agonizando graças ao sangue perdido e o coração já sem vida.

FIM

Um comentário:

  1. A vingança é um sentimento inerente à nossa existência...olho por olho, dente por dente. Ressuscitando o Código de Hamurabi nessa terra sem direitos!!

    Amigão, abraços e excelente FDS.

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