Mário Quintana.
XIII
Da vez primeira em que me assassinaram
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha...
Depois, de cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha...
E hoje, dos meus cadáveres, eu sou
O mais desnudo, o que não tem mais nada...
Arde um toco de vela, amarelada...
Como o único bem que me ficou!
Vinde, corvos, chacais, ladrões da estrada!
Ah! Desta mão, avaramente adunca.
Ninguém há de arrancar-se a luz sagrada!
Aves da Noite! Asas do Horror! Voejai!
Que a luz, trêmula e triste como um ai,
A luz do morto não se apaga nunca!
guto e seus melodramas... rs!
ResponderExcluirtinha que pegar logo essa d Quintana?!rs
Cara nesse momento estou trabalhando numa biblioteca e eu me deparo com vários desses textos e vivo lendo-os, minha patroa disse que me mandaria embora caso eu me visse lendo de novo, mas, é tentador cara.
ResponderExcluirAbração, aguardo visitas.