quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

As Tartarugas Astrais

Henry Lopes

Tartarugas voadoras,
tão velozes quanto o sêmen de Aristóteles
jorrando em meio as pernas de Maria Madalena
apenas mais uma Maria nas esquinas da galáxia
São como rodas de samba underground,
que nunca deixaram de acontecer na luz
de um olhar maléfico encarnado no corpo do espírito

Tartarugas realmente rápidas
Idéias nem tanto, verbos com poucas virgulas
acabam se misturando dentro da galáxia, dela,
ninguém menos que a própria Maria Madalena
a primeira mulher a receber a porra sagrada,
do grande Jesus Cristo, aquele que tudo pode

Tartarugas incríveis estás são
Moram na ilha de lost, junto ao padre voador,
o qual ninguém mais viu, mas está lá,
uma outra galáxia, um dia ela será encontrada
junto a ela todas as tartarugas
Sim, elas realmente voam.

Um comentário:

  1. 7088799031
    Eu tenho uma poesia também olha só:



    Poema Do Cú
    Massacration
    Composição: Indisponível

    Cú, porteira redonda,
    Cercadas de fios de cabelo,
    Por onde passa o sinuelo,
    Das tropas que vêm do bucho.
    Pra conservar as tuas pregas,
    Não precisa muito luxo.
    É só limpar com macegas,
    No velho estilo gaúcho.
    Te saúdo, cú de índio chucro,
    Sovado de tanta bosta,
    Porque coragem tu mostra,
    Quando a merda vem a trote,
    E se ela é meio dura,
    Devagar tu não te apura,
    Pra evitar que te maltrate.
    Cú, velho cú miserável,
    Sempre de boca pra baixo,
    Pois sendo cú de índio macho,
    Desses que cagam em tarugo,
    E nunca deixa refugo,
    Se alguma merda carregas,
    É só limpar com macegas,
    Ou mesmo usando um sabugo.
    Cú, mártir do corpo,
    Malquisto e desprestigiado,
    No mais das vezes, cagado
    E inferrujado na rosca
    Teu destino é coisa tosca,
    Pois enquanto a vida passa,
    A boca bebe cachaça,
    E tu sempre à juntar mosca.

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