Augusto Duarte Garcia
Com toda sua patifaria, ela se rende a uma noite intensa de amor,
Sob o corpo que desejava ardentemente,
Vendia sua honra, vadia sem culpa e preocupação.
“- Como queres?” ela diz.
“-Pois o que está aqui é seu!”
Sem vergonha, sem respeito.
Com os corpos enroscados, nus
Em pró de seu gozo,
Na culpa do prazer,
Na ameaça da difamação.
Porém tudo se apaga no vai e vem dos corpos,
Na penetração aguda do prazer,
No arranhar da pele do companheiro.
Na luxúria do amor!