quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Perto do Infinito

(Henry Lopes)

Sento-me em mais isolado banco,
da mais distante praça,
perdido nos mais profundos pensamentos,
da mais bela dama que o século XX já viu.

É neste banco que pela primeira vez,
em triste vida,
me vejo sóbrio e quase satisfeito,
por entender perto de tudo que realmente quis.

Penetrado em quimera me encontro,
mais confuso que já estive um dia,
fácil seria penetrar entre suas pernas,
difícil em seu real amor.

No banco isolado em distante praça
me perco em utopia e prazer.
Entendo agora que plenitude,
é apenas sonho humano.

2 comentários:

  1. Cara, eu estou numa de escutar Ana Carolina agora. Eu peguei todos os CDS dela no download, inclusive o novo. Você já pensou em musicar essas letras cara ou vender para quem se interessar por elas? Abração. Aguardo respostas.

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  2. É um poema de atmosfra melancolico, marcado por imagens de um passado e futuro de angústia existencial em que a proporção que andamos os caminhos vão ficando mais escuros e amargos de restos lamentáveis de nós próprios..a vida é realmente uma coisa triste.

    Abraços e ótima semana

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