Guto Garcia
No afago da noite molha seus pés quando fico olhando a imensidão escura do céu.
No silêncio das ruas, tramando coisas, fico parado esperando adormecer.
No tempo que passa em 15 e 15 minutos só posso esperar que passe mais 15.
Na distância que separa do refrigerante gelado esta um dedo da boca que se racha seca.
Nestes detalhes que se passam dias, se passam mês e se passam anos.
É desta forma que se espera a morte, que se passa a vida.
Não se pode fugir disso, das repetições, da inércia em movimento da mudança,
Também da incorrupta desordem.
Não conseguimos mudar, também não controlamos.
No final é só seguir e esperar que de tudo certo, fique tudo bem.
Mas é incrível a indisponibilidade disso ocorrer,
Nunca se escapa ileso da vida, ou da morte.
No fim é uma junção de erro e acerto despropositados.
Isso é a febre da vida, que não podemos curar de fato,
No Maximo minimiza, controlar os estragos, só os estragos.
Juntar os restos de ti mesmo e tentar seguir,
Ou respirar fundo e não crer no que ocorrer e dizer: como fiz isso?
E no fim, respeitar e obedecer a desordem da vida.
lendo esse poema realista e pessimista, me lembra o filme O Corvo, com Brandon Lee, que revi dias desses e que considero uma parabola exótica sobre a existência caótica da vida atual.
ResponderExcluirIrmão, abração e boa semana.
P.S. caso tenha twitter, me siga,ok?
desordem ordenada da vida, a que estamos presos e não podemos fugir ... por mais que possamos tentar...
ResponderExcluirFazia tempo mesmo que não me visitavas, apareça mais vezes!
http://marcelareinhardt.blogspot.com/
Participe do 1° concurso de poesia do Dias a Mais... Informações no blog.
ResponderExcluirhttp://marcelareinhardt.blogspot.com/
Oi amigo, tudo bem? Há tempos não passa no meu blog. Eu achei o poema pessimista, mas, é algo passageiro. Abração, aguardo visitas.
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