sábado, 16 de julho de 2011

Casualidade

(Henry Lopes)

Justo eu homem
tão certo e sem amor
que mato minha vontade
na carne sem valor

Justo tu mulher
que ama o que nem sabe
sacia-te na mentira
invenções mal criadas

Justamente o dito sentimento
o tal desejo, que chama
esse tal amor
que tão pouco se conhece

Justo nós, um encontro
o breve beijo após o flerte
seguido de um até mais
como um amor de carnaval.